quarta-feira, 31 de maio de 2006

Essa reportagem sobre o crepúsculo feita pelo meu professor de física é muito interessante!

"Crepúsculo Matutino

Diariamente a natureza nos proporciona um espetáculo: o nascer e o pôr-do-sol com seus tons de vermelho, o arco-íris e suas facetas coloridas, os relâmpagos... Eis o verdadeiro show diário da natureza. O palco das exibições é a atmosfera, esse mar de gases que nos rodeia até alguns quilômetros de altura.
As diferentes cores e formas produzidas são determinadas por diversos fatores que passam pela concentração de partículas na atmosfera, a altitude do Sol no horizonte, a distância percorrida pela luz do Sol na atmosfera, as variações de temperatura, as características das partículas em suspensão...
A fotografia tirada pelo professor Gleiferson Gonçalves mostra a aurora ou crepúsculo matutino - intervalo de transição com variação de luminosidade entre a escuridão e a claridade. Como as luzes vermelha, laranja e amarela são as menos espalhadas pela atmosfera, elas são as que melhor se transmitem através do ar. O vermelho, que é a menos espalhada e, portanto, a que melhor é transmitida, atravessa mais atmosfera do que as outras cores. Assim, quanto mais espessa é a atmosfera através da qual um feixe de luz solar deve se propagar, mais tempo existe para espalhar todas as componentes de freqüências mais altas da luz. Isso significa que a luz que melhor atravessa o ar é a vermelha. Como a luz solar atravessa uma atmosfera mais espessa durante o nascer ou pôr-do-sol, temos essa sensação do céu estar “pegando fogo” durante as primeiras ou últimas horas do dia."

Alfonso Chíncaro e Gleiferson Gonçalves
(Professores da rede pública Estadual de Belo Horizonte
Membros do grupo Orion – Núcleo de Acessória e Pesquisa
em Ensino de Astronomia – FOCO-CECIMIG / FAE-UFMG)

Revisora: Fernanda Machado


Esse post foi feito ao som de Bjork

sexta-feira, 12 de maio de 2006

Filmes sobre 2ª guerra q vc não pode perder













Aqui vai uma interessante listagem dos filmes e nela incrusta minha opinião:

Um Sinal de Esperança
Robin Williams traz esperança num gueto judeu em plena Segunda Guerra Mundial, ao contar às pessoas histórias falsas sobre os passos da Aliança contra o exército nazista.

Muito bonito. Nota:8

A Vida é Bela
Roberto Benigni é Guido, filho de judeus que vive na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, e que precisa se desdobrar para proteger sua família perante as ameaças de um campo de concentração. Vencedor de 3 Oscars.


Uma das melhores comédias dramáticas do cinema. Nota:10

O Pianista
O diretor Roman Polanski (Chinatown) leva às telas a história de um pianista polonês que precisa se esconder no Gueto de Varsóvia para sobreviver em plena 2ª Guerra Mundial. Com Adrien Brody. Vencedor de 3 Oscars.


Ótimo drama, a música clássica da a homogeneidade que é preciso. Nota:9


A Queda
Os últimos dias de Adolf Hitler, narrados por sua secretária. Recebeu uma indicação ao Oscar.


Nunca, na história do cinema, Hitler foi tão bem interpretado. Nota:10

Capitão Corelli
Durante a Segunda Guerra Mundial, um romance conturbado entre um capitão do exército italiano e uma bela jovem irá encher de esperança uma pequena ilha grega
.


Nicolas Cage e Penélope Cruz são o casal deste leve romance em tempos de guerra. Nota:7

Este post foi feito ao som de Nirvana

sábado, 29 de abril de 2006

O sono e a consciência

Gosto de dividir o bom, o útil, o sensato, exemplifico com um texto de Emim Mihai Cioran: Homem o animal insone.

Quem quer que tenha dito que o sono é o equivalente da esperança teve uma intuição penetrante da assustadora importância não só do sono mas também da insônia! A importância da insônia é tão colossal que sou tentado a definir o homem como sendo o animal que não pode dormir. Por que chamá-lo de animal racional, se há outros igualmente razoáveis? Mas não existe outro animal em toda a criação que queira dormir e não possa. O sono é esquecimento: o drama da vida, suas complicações e obsessões se desfazem completamente, e cada despertar é um novo começo, uma nova esperança. Assim a vida mantém uma agradável descontinuidade, a ilusão de uma permanente regeneração. A insônia, por sua vez, da à luz um sentimento de tristeza irrevogável, de desespero e agonia. O homem saudável – o animal – apenas chapinha na insônia: ele nada sabe sobre esses que dariam um reino por uma hora de sono inconsciente, esses que se horrorizam tanto diante de uma cama quanto diante de uma mesa de tortura. Há um vínculo estreito entre a insônia e o desespero. A perda da esperança vem com a perda do sono. A diferença entre o paraíso e o inferno: pode-se sempre dormir no paraíso, mas nunca no inferno. Deus puniu o homem tirando-lhe o sono e dando-lhe o conhecimento. Não é a privação do sono uma das torturas mais cruéis praticadas nas prisões? Os loucos sofrem enormemente com a insônia, daí as suas depressões, o seu desgosto com a vida, e os seus impulsos suicidas. Não é a sensação –típica das alucinações acordadas – de mergulhar num abismo uma forma de loucura? Os que cometem suicídio atirando-se de pontes para dentro dos rios ou de edifícios sobre os calçamentos, motiva-os por certo um desejo cego de cair e a atração ofuscante das profundezas abismais. Minha alma é caos, como pode então ser? Tudo está em mim: procura e encontrarás. Sou um fóssil que data do princípio do mundo: nem todos os seus elementos cristalizaram completamente, o caos inicial ainda transparece. Sou a absoluta contradição, o clímax das antinomias, o último limite das tensões; em mim tudo é possível, pois sou aquele que no momento supremo, diante do nada absoluto, gargalhará.

Esse post foi feito ao som de:
Mission Impossible 2: hate me/ Limp Bizkit

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Sujeira pra todo lado


Estive lendo agora a pouco a revista Discutindo Filosofia, aparentemente uma revista dinâmica, contemporânea e imparcial (fato que na filosofia é imprescindível).
O real motivo da existência da revista me veio ao conhecimento, juntamente com um grande desagrado. A revista tem como preferência os pensadores comunistas, colocando-os num pedestal com textos anti-corrupção, com páginas dedicadas à Kant, pregando um futuro otimista a partir dos ideais de Lênin e Marx e Mostrando o MST como "um povo que pede justiça". Legal isso. Semana passada, integrantes do Movimento Sem-Vergonha invadiram a sede da Cemig com machados, foices e, possivelmente enxadas. O ato, conforme as lideranças dos movimentos, foi em protesto contra o preço das tarifas de energia elétrica e a realização da reunião anual do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), aberta oficialmente segunda-feira, na capital mineira.
Leia mais: http://geral.dgabc.com.br/materia.asp?materia=522707
Na mesma edição, filósofos como Sarte é apresentado como equivocado ao concordar com o governo da sua época. É errado apoiar o governo?...
A minha preocupação é a página onde é misturado os pensamentos de Kant com letras do Legião Urbana, enfocando a juventude como alvo e visando uma construção errônea de um cidadão. "Pintem suas caras e vamos para as ruas"...
A democracia não funciona mais no grito e dos 300 alunos que fazem passeata, acredito eu que apenas 15% merecem meio-passe ou sei-lá-o-quê.
Veículos de informação deformando a realidade, algazarra nas ruas, protestos vãos... É o fim dos tempos, agora é só aguardar um velho barbudo lançar gafanhotos gigantes sobre os injustos... blá blá blá

Uma boa pedida: O livro "A insustentável leveza do ser"
Milan Kundera

segunda-feira, 3 de abril de 2006

Sonhos noturnos, entretanto estarei desperto


Nas noites de sábado para domingo, não me procure em casa...
Estarei vivendo em universos dignos à diversão e deslocamento.
Estarei em lugares onde as pessoas querem sorrir e dançar.
Nessas noites sou quase irreconhecível...
Mais sensual, mais social.
Estarei defronte à minha essência.
E possivelmente embriagado com a música e as pessoas,
Sinto o expansivo peso,
Da minha insustentável leveza do ser...
Camaleônico, metamórfico, mascarado ou Eu?
Essa imagem me faz meditar sobre a liberdade...


À vocês, um presente, uma lacuna das minhas noites...

Marilyn Manson
Sweet Dreams
(Doce Sonhos)

Doces sonhos produzem isso
Quem sou eu pra desacreditar?
Viajando o mundo e os sete mares
Todos estão procurando por algo
Algum deles querem te usar
Algum deles querem ser usados por você
Algum deles querem abusar de você
Algum deles querem ser abusados por você

Doces sonhos produzem isso
Quem sou eu pra desacreditar?
Viajando o mundo e os sete mares
Todos estão procurando por algo
Algum deles querem te usar
Algum deles querem ser usados por você
Algum deles querem abusar de você
Algum deles querem ser abusados por você


Eu quero usar você
E abusar de você
Eu quero saber o que dentro de você

Mexa-se
Mexa-se
Mexa-se
Mexa-se
Mexa-se
Mexa-se
MEXA-SE!

Doces sonhos produzem isso
Quem sou eu pra desacreditar?
Viajando o mundo e os sete mares
Todos estão procurando por algo
Algum deles querem te usar
Algum deles querem ser usados por você
Algum deles querem abusar de você
Algum deles querem ser abusados por você

Eu quero usar você
E abusar de você
Eu quero saber o que dentro de você

Eu quero usar você
E abusar de você
Eu quero saber o que tem dentro de você

terça-feira, 21 de março de 2006

O "NADA"...


Sempre tive vontade de fazer teatro até aparecer uma boquinha gratuita da prefeitura com limites de vagas. Eu consegui e têm duas semanas que eu comecei lá. Muito revigorante depois de uma semana cheia de stress e desconforto vindo dos deveres como aluno e profissional. Interessante a forma de lidar com a criatividade do corpo... Uma das atividades que me chamou mais atenção foi representar o nada. O que seria o nada e como interpretá-lo? É muito fácil imitar um velho ou um cachorro, mas nada se compara a tentar criar uma opinião de um conceito se materialisando. Nossas opiniões são construída a partir de nossos antecessores. É verdade. Como definir algo que não houveram informações aproximadas? O que eu associe o nada foi como uma forma de ausência, negação ou inexistência. Talvez eu seja demasiadamente humano para me aproximar da verdade. "Penso, logo existo", Descártes sabia do que dizia? Se eu entrar em estado vegetativo, há possibilidade de me encontrar com o nada que me aguarda na ausência do meu pensamento? Eutanásia. Recorda-me a citação atribuída a Virginia Woolf no filme “As Horas”, quando a escritora responde a uma menina que lhe pergunta para onde vamos após a morte: “Para o mesmo lugar que viemos antes de nascer”. Seria o que fica antes e depois do que não sabemos como é... Paradoxo complicado esse, não? Mais complicado ainda é sair dessa idéia e enviá-la ao corpo em movimentos e sons.
O nada não me assusta, mas incita minha indubitável confusão:
"Será que esse nada que eu aponto, pode ser a causa da nossa existência? "

sexta-feira, 17 de março de 2006

Respeite a si mesmo


O ser humano tem a necessidade de se sentir bem, disso ninguém duvida. Mas quando substitudos da alegria são exageradamente usados, torna-se a sua tristeza e o seu desmoronamento. O limites devem ser impostos a si mesmo. Um pai de família não detém a ignorância ou o desompromisso, se toma uma cerveja de vez em quando. O limite e a fossa estão em contraposição, lembram de quantos bons artistas perdemos para a overdose e a aids? Acho que essa imagem diz melhor do que eu...

sexta-feira, 10 de março de 2006

Pedro II: uma reputação desgastada



Olá gente. Comecei a estudar nessa escola este ano e quando comento o fato as pessoas sempre dizem:
- Hum, ouvi dizer que lá é muito bom.
Na verdade, essa é a visão que as pessoas que estão "de fora" têm.
Reclamações como: desorganização da coordenação, limpeza, métodos de ensino em contraposição da LDB... O mais agradável de estudar lá é a diversidade de alunos que faz com que assuntos polêmicos e impunes sejam esquecidos.

Mas daí a principal questão: esquecer ou não esquecer?

quarta-feira, 1 de março de 2006

"Voltando à ativa"


Bom dia,
boa tarde,
boa noite...


Depois de alguns meses de reclusão, rejeição e lavagem cerebral política:








Bem-vindos ao JR grita... Aki o universo é comitizado e desconsertado.